O entretenimento abusivo - A epifánia do Cocô do cocoricó Inspirado em um vídeo do Tempero Drag
Muitas vezes eu assisto coisas, que eu acredito que me edificam intelectualmente. Programas como: Meteoro Brasil, Greg News, Nerdologia, Tempero Drag, Podcasts como Naruhodo, Scicast e Não obstante. Geralmente, estes formatos de entretenimento nos levariam a refletir, aprender e pensar a realidade, certo? Não é bem assim. Muitas vezes a tendência é CONSUMIR em grande escala, ao invés de assimilar e desejar demorar-se com o objeto de lazer.
Theodor Adorno nos convida a entender melhor como nós usamos o tempo livre. Por exemplo, eu assisto desenhos do Gumball, Episódios de Rick and Morty ou INfiltrados do History, mas sem ter um tempo para refletir de fato aquilo que está sendo proposto. Ou seja, por mais crítico que seja o vídeo, por informações clamando para tornar-se um conhecimento que ajude a pensar a realidade, a quantidade, sempre alienante, me atordoa, eu não fico triste, mas também não penso na minha condição de consumidor.
É importante perceber que em alguns momentos temos a ilusão que estamos consumindo (vou parar de demonizar essa palavra) algo alternativo, conteúdo de qualidade intelectual, que nos auxilia a nos desenvolver enquanto humanos, mas o fato é que até mesmo a crítica mais perigosa e ferrenha ao capitalismo é um ótimo produto dentro do capitalismo. Andy Warhol nos auxilia a pensar nisso através de algumas de suas obras. Por exemplo, o quadro do Che Guevara.
Chegou o seu grande dia cocô. De alguma forma o cocô vive, tão desprezados na odisséia cocoricó, ele agora volta como icône, não apenas respeitado, mas como icône vendável. Se eu dissesse para alguem de uns anos trás que pagaria R$50,00 por uma almofada de cocô unicórnio arco-iris o que essa pessoa me diria. Existe a naturalização de certas opráticas. Será que isso decorre do fato de que, por mais que se pense, somos expostos a tanta coisa, a todo tempo, puxados por todos os lados e todos os estimulos, que focar em tudo ao mesmo tempo e ainda refletir é bem difícil.
Isso me lembra FOMO
Andy Warhol - Adorno - Benjamin
Como os jogos (ou outros entretenimentos) podem ser usados para uma educação esclarecida.
Theodor Adorno nos convida a entender melhor como nós usamos o tempo livre. Por exemplo, eu assisto desenhos do Gumball, Episódios de Rick and Morty ou INfiltrados do History, mas sem ter um tempo para refletir de fato aquilo que está sendo proposto. Ou seja, por mais crítico que seja o vídeo, por informações clamando para tornar-se um conhecimento que ajude a pensar a realidade, a quantidade, sempre alienante, me atordoa, eu não fico triste, mas também não penso na minha condição de consumidor.
É importante perceber que em alguns momentos temos a ilusão que estamos consumindo (vou parar de demonizar essa palavra) algo alternativo, conteúdo de qualidade intelectual, que nos auxilia a nos desenvolver enquanto humanos, mas o fato é que até mesmo a crítica mais perigosa e ferrenha ao capitalismo é um ótimo produto dentro do capitalismo. Andy Warhol nos auxilia a pensar nisso através de algumas de suas obras. Por exemplo, o quadro do Che Guevara.
Chegou o seu grande dia cocô. De alguma forma o cocô vive, tão desprezados na odisséia cocoricó, ele agora volta como icône, não apenas respeitado, mas como icône vendável. Se eu dissesse para alguem de uns anos trás que pagaria R$50,00 por uma almofada de cocô unicórnio arco-iris o que essa pessoa me diria. Existe a naturalização de certas opráticas. Será que isso decorre do fato de que, por mais que se pense, somos expostos a tanta coisa, a todo tempo, puxados por todos os lados e todos os estimulos, que focar em tudo ao mesmo tempo e ainda refletir é bem difícil.
Isso me lembra FOMO
Andy Warhol - Adorno - Benjamin
Como os jogos (ou outros entretenimentos) podem ser usados para uma educação esclarecida.
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