Páscoa

Mais comum que ver ovos de chocolate pendurados nos corredores psicodélicos do consumo, se tornou clichê dizer que ela [Páscoa] perdeu sua verdadeira essência. Nosso ponto de partida é de que o Capitalismo com sua teoria estrambólica de coelhos ovíparos lucram em cima da nossa fraqueza por gulodices e paparicos chocólatras. Segundo muitos, o sentido da Páscoa esta bagunçado, caótico e corrompido. O nosso terceiro planeta depois do sol esta coalhado de personagens que reivindicam o verdadeiro significado de Páscoa. Com um punhado de histórias, vários povos abraçam essa palavra nos mais diferentes significados. O povo Grego acreditava que a passagem do inverno para primavera devia ser comemorado com uma festa (Paska), pois marcava a passagem para um tempo de maiores colheitas e mais chances de sobrevivência. E se você é daqueles que resolvem fazer um lanchinho bem na hora que esta saindo para um compromisso, vai se identificar com o povo Judeu. Nesta época do ano os judeus fazem e comem o matzá (pão sem fermento) para lembrar a rápida fuga do Egito, foi quando não sobrou tempo para fermentar o pão. Aparece aqui o termo Pessach, cujo significado é passagem. Para os cristãos a ressureição de Jesus e sua primeira aparição aos discípulos. Comparando esses significados com nossas vidas. Quem sabe você é daqueles que tem um objetivo, alvo, propósito ou sonho, assim como a tão esperada primavera dos Gregos? A vida talvez se resuma a isto: Um caminho, um Pessach (passagem) e a espera da primavera para melhores condições de vida. A Páscoa é um retrato de nossas vidas, vida esta, que oscila ao sabor dos caminhos que andamos. Qual é o seu Pessach Hoje?